A obsolescência programada é uma prática de mercado que consiste em criar produtos com falhas planejadas ou com vida útil reduzida, de forma a induzir o consumidor a comprá-los com mais frequência.
Aparelhos de telefones celulares podem se enquadrar nessa categoria, bem como outros gadgets. Talvez não seja exatamente o caso das fitas VHS, mortas no final da primeira década deste século, varridas do mapa por DVDs e outras tecnologias.
Muitos viventes que estão nos “enta”, 40, 50, 60 anos ou mais, possuem imagens aprisionadas pela obsolência em sistemas VHS. É raro encontrar quem ainda conserve videos cassetes para reproduzí-las.
É nesse gap da transição do analógico para o digital que atua o cascavelense Marcelo Lechiv. Ele transfere milhares, talvez milhões de horas de vídeos gravados no VHS para poderosos pen drives, capazes de “devorar” até 10 fitas.
“Tudo começou para atender um pedido da família. Pediram para resgatar imagens de fitas antigas, procurei as ferramentas adequadas para isso e as encontrei”, relata Lechiv.
Hoje ele “ressuscita” conteúdos de até 30 fitas por semana de clientes de todo o Brasil.
Transcrever uma fita inteira de até 90 minutos de gravação custa R$ 100. Mas se fizer um combo, com várias fitas, o unitário pode vir para R$ 35.
Serviço: O “ressuscitador” de imagens pode ser encontrado no zap (45) 98804.0022