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Mantovani fala em coronéis e cabrestos

Empresário diz no Pitocast que aceitou formar dupla com o Xerife Pacheco para barrar velhos coronéis da política local

Na semana em que concedia entrevista ao Pitocast, o podcast do Pitoco, Fernando Mantovani, candidato a vice na chapa de Márcio Pacheco, acompanhava em tempo real o deslocamento de um potra de seu haras para os Estados Unidos, onde iria concorrer em uma prova que distribuiria 200 mil dólares em prêmios.

Fazer muitas coisas ao mesmo tempo é uma das características dele. De repente interrompe uma conversa para atender uma ligação de vídeo dos EUA, troca algumas palavras em inglês macarrônico com alguém do time americano dele e prossegue a prosa inicial.

Ao Pitocast ele disse que decidiu se unir a Pacheco quando viu “grandes grupos pondo cabresto em todo mundo”. E que é preciso impedir que “pessoas que dão as cartas aqui desde a década de 50, coronéis da política, continuem governando a cidade”.

O candidato disse ser o único loteador a colocar reparos à recente expansão do perímetro urbano de Cascavel. “Nunca me beneficiei disso, jamais subi as escadas do Paço para fazer conchavo e acerto, então posso falar que a expansão foi exagerada e sem um planejamento adequado para atender toda a demanda pública que vai aparecer”, disse.

O SUSTO

Ao PitoCast Mantovani versou também sobre o maior susto que levou na vida, quando, em 2017, o helicóptero que o transportava caiu em Boa Vista da Aparecida após tocar em cabos energizados. “Tanque cheio, choque elétrico, pancada…quando aquilo acabou nos olhamos incrédulos, ajudei o piloto a sair e depois de três dias fechado em minha casa pensei comigo: nunca vi ninguém sobreviver a queda de helicóptero, é só agradecer”, disse.

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