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Residenciais sênior: novo jeito de viver a longevidade

Em Cascavel, a experiência da Bálsamo Gileade mostra como o cuidado especializado pode transformar presente e futuro de quem tem o privilégio de envelhecer

Residenciais sênior: novo jeito de viver a longevidade

O Brasil está envelhecendo. E isso já é uma realidade comprovada. Em 2022, o grupo etário acima de 60 anos teve o maior percentual desde 1872, ano de realização do primeiro Censo Demográfico brasileiro. Os dados do último levantamento não deixam dúvidas de que não apenas o futuro, mas o nosso presente já é prateado. Até 2027, o Paraná por exemplo, terá mais idosos do que crianças de 0 a 14 anos, segundo o IBGE. É nesse cenário que os residenciais sênior ganham cada vez mais espaço como ambientes de convivência, desenvolvimento e cuidado qualificado para bem viver a longevidade.

Em Cascavel, a Bálsamo Gileade se antecipou a esse cenário há mais de uma década. Ainda em 2014, plantou esta semente com um conceito inovador de envelhecer com propósito, autonomia e dignidade, perto da família e com atenção profissional e especializada. E o melhor de tudo: compartilhando essa fase da vida com pessoas que igualmente desejam continuar vivendo de forma ativa e social.

“Muitos dos nossos residentes optaram por viver aqui e assim o fazem com autonomia, lazer e tempo de qualidade aos fins de semana e nas férias com filhos e netos. E, independentemente do diagnóstico ou da condição clínica, todos recebem estímulos contínuos e uma conduta de cuidado que favorece um envelhecer bem-sucedido”, detalha a fundadora da casa, especialista em gerontologia, Hayde Graziele Fernandes - pioneira em estudos internacionais na região Oeste do Paraná.

A experiência vem comprovando que envelhecer não é sinônimo de doença. A geração que hoje chega aos 60 anos é ativa, conectada e exigente - e atravessa a terceira, quarta e até a quinta idades em busca de alternativas que ofereçam segurança, acolhimento, estímulo e dignidade. “É desse apoio e suporte que as famílias também precisam no cenário atual”, reforça Hayde.


EXPANSÃO E NOVOS CICLOS

A atual estrutura foi projetada em 2019 já com o conceito multidisciplinar incorporado e segue acompanhando as necessidades da nova geração de idosos. O trabalho é conduzido por uma equipe preparada, com formação gerontológica e atuação integrada. Profissionais escolhidos com critérios exigentes, alinhados ao propósito de oferecer um cuidado ético, humanizado e personalizado, com presença diária e atenção contínua.

Além da hospedagem de longa permanência, a estrutura também oferece o serviço de Centro Dia, ideal para famílias que precisam de apoio no cuidado durante a rotina. “Nosso foco está no cuidado integral do idoso, seja ele residente ou frequentador do Centro Dia, sempre com atividades diversas, respeito à história, à autonomia e ao bem-estar”, pontua Hayde.


IDOSO COMO PROTAGONISTA

O diferencial da Bálsamo Gileade não está apenas no serviço premium ou na estrutura com padrão de hotelaria. Está no respeito à individualidade de quem chega. Não são números ou diagnósticos, mas pessoas com histórias, desejos e ainda muitos sonhos. É por isso que, em vez de silêncio, o local tem sons. De conversas, de risadas, de música e de alegria que lembram casa de vó. Em vez de isolamento, há encontros e muitos idosos redescobrindo habilidades, resgatando hobbies, retomando vínculos familiares e, às vezes, até encontrando um novo amor dentro do próprio residencial.

Os eventos festivos, os jantares, as tardes com os netos e as atividades com os vizinhos do bairro fazem parte da rotina. “Temos histórias lindas de pessoas que chegaram sem estímulo, com diagnósticos considerados terminais. E hoje vivem com qualidade, andando, interagindo, sorrindo. Não é milagre. É cuidado com ciência e carinho”, compartilha Hayde.


CONTRA O ETARISMO, AMOR

Para Hayde, o maior inimigo da longevidade não são as doenças, mas o etarismo, esse preconceito contra a velhice ainda presente em falas, olhares e atitudes cotidianas. “O excesso de zelo pode ser cruel. Isolar, limitar, infantilizar o idoso é uma violência. Somos seres relacionáveis, e a energia de viver vem do estímulo, do toque, da troca independente da idade”, defende. Essa filosofia virou a alma da Bálsamo Gileade, que se tornou um lugar onde se estimula a autonomia até o fim da vida, conversando abertamente sobre finitude, sem medo. “Aqui é permitido ser e viver”.